Vacina Contra a Dengue: Será o Fim da Epidemia?

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Após anos de pesquisas, o Brasil finalmente aprovou a primeira vacina contra a dengue. A Qdenga, desenvolvida pela farmacêutica Takeda, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023, para pessoas de 4 a 60 anos de idade.

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Os resultados dos ensaios clínicos da Qdenga mostraram eficácia de 80,2% contra a dengue sintomática após 12 meses da vacinação. O imunizante também foi eficaz na prevenção de hospitalizações e mortes por dengue, com uma redução de 90,4% e 80,5%, respectivamente.

A Qdenga é uma vacina viva atenuada, o que significa que ela contém vírus vivos do sorotipo 2 da dengue, mas que foram modificados para serem menos virulentos. A vacina é administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

O imunizante já está disponível na rede privada, com preço médio de R$ 400,00 por dose. A previsão é que a vacina comece a ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro de 2024, com início pelas regiões Norte e Nordeste, onde a doença é mais prevalente.

A aprovação da Qdenga é uma importante conquista para a saúde pública brasileira. A vacina representa uma esperança para o fim da epidemia de dengue, que já matou mais de 600 mil pessoas no mundo.

Público-alvo

A Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos de idade, que nunca tiveram dengue ou que tiveram a doença há mais de seis meses. O imunizante não é recomendado para gestantes, lactantes e pessoas com doenças autoimunes ou imunossupressoras.

Efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns da Qdenga são leves e incluem dor no local da aplicação, febre, dor de cabeça, dor muscular e fadiga. Esses efeitos geralmente desaparecem em poucos dias.

Recomendações

A vacina contra a dengue deve ser combinada com outras medidas de controle da doença, como o uso de repelentes, a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e a proteção pessoal.

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